Mais uma vez o professor de Jiu-jitsu Marcio Lima, representa Santa Maria, nesse caso o Brasil, com grande estilo. Nos dias 24 e 25 de março ele participou de 2 campeonatos na Itália, onde conquistou três medalhas.

A primeira conquista foi no dia 24 de março, sábado, no Open Roma, quando ele foi campeão lutando na sua categoria. “Cheguei em cima da hora do torneio, fui pesar e estava 1kg acima do peso. Comecei a correr até bater o peso, entrei muito fraco na arena, mas consegui ser campeão em minha categoria, porém, não estava satisfeito”, conta Márcio. No dia 25, domingo, ele participou do campeonato mais importante da Europa, o Europeu Sem Kimono, nas categorias médio e absoluto, conquistando bronze nas duas situações​.

Nas 3 situações Márcio foi brilhante, mas sua medalha de segundo lugar na categoria absoluto merece destaque, porque nesta situação ele enfrentou adversários mais pesados do que ele, portando com um grau de dificuldade muito maior.

Mas enfim, o fato é que o nosso campeão fez bonito e mais uma vez representou muito bem Santa Maria.

Márcio as vezes só se queixa da falta de apoio que tem de empresários e do governo quando precisa fazer uma dessas viagens para representar o pais. Na maioria das vezes ele só quer ganhar uma passagem, mas mesmo assim encontra muitas dificuldades.

A revista Gracie Magazine entrevistou Marcio sobre a sua atitude de entrar na Jaula dos Leões, veja o que ele respondeu:

GRACIEMAG: Logo após sua campanha no Roma Open, você fez uma postagem sobre o “engrandecimento” do lutador que se dispõe a entrar na “jaula dos leões”. No caso, a sua forma de entrar nessa jaula foi disputando o absoluto mesmo sendo um lutador levinho. Quando foi que você percebeu que tinha que entrar na jaula dos leões para crescer?

Marcio Lima: Então… Recebi a medalha de ouro referente à minha categoria de peso e pensei… Poxa, estou aqui, longe de casa, sozinho, tenho que aproveitar e me testar mais, ver meu limite, vou entrar na jaula dos leões, gosto de me desafiar. Acho legal quando os caras grandões do absoluto olham para mim e sorriem. Me dá mais vontade de lutar, fui ganhando e quando vi estava na semifinal. Não ganhei o ouro e sim o bronze, mas ganhei o respeito e admiração dos meus adversários e da torcida local, que viu eu me embolando com caras de mais de cem quilos. Lutei de igual para igual. Saí de cabeça erguida, meu adversário me aplaudindo, e a torcida local também. Para mim isso é melhor que a vitória, porque só no absoluto eu realmente dei o meu máximo, a batalha instigou o melhor guerreiro que há em mim.

Marcio é professor de Jiu-jitsu na Gracie Barra Santa Maria

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Santa Maria

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